Foto : Pecco Bagnaia, Ducati Corse, 2025 Australian MotoGP © Gold and Goose
Pecco Bagnaia, da Ducati, diz que a sua quebra de rendimento desde que venceu as duas corridas no Japão tem sido “indescritível”, após uma queda quando partia de 12º no Grande Prémio da Austrália de MotoGP.
O bicampeão mundial de MotoGP teve uma temporada de 2025 bastante difícil. Nas últimas quatro etapas, esteve três delas sem pontuar.
Depois de uma aparente melhoria no teste de Misano, que levou a uma vitória limpa no Grande Prémio do Japão, os fins de semana de Pecco Bagnaia nos Grandes Prémios da Indonésia e da Austrália foram desastrosos.
Bagnaia ficou a mais de 30 segundos da liderança na penúltima posição no sábado em Phillip Island, no sprint, a equipa fez uma mudança radical na configuração da mota para o aquecimento no domingo não lhe trouxe melhorias, e era visível na transmissão da TV as abanadelas em aceleração na reta da meta.
Indo na “direção oposta” na configuração para o Grande Prémio, Bagnaia sentiu que poderia forçar mais, mas isso também o levou a cair, largando em 12º na volta 24 de 27.
“No aquecimento, tentámos algo que acabou por ser um desastre: era impossível pilotar daquela forma”, disse à Sky Itália, depois de lutar contra problemas de estabilidade durante todo o fim de semana.
“Na corrida, fomos em sentido contrário, e foi algo positivo: consegui forçar um pouco mais, mesmo estando mesmo no limite.
Embed from Getty Images“Infelizmente, não consegui travar e entrar nas curvas como gostaria, mas pelo menos consegui forçar e aproximar-me dos pilotos à minha frente.
“Um vislumbre de esperança, por assim dizer, em comparação com ontem e com a Indonésia. Não sei se esta mudança nos ajudará na Malásia, considerando que Sepang é uma pista um pouco peculiar.
“Esta tarde, tentámos encontrar uma moto mais estável em detrimento da leveza e da agilidade: foi muito difícil de conduzir, mas pelo menos consegui entrar nas curvas sem todos os problemas do aquecimento.”
Tanto Bagnaia, como a Ducati insistem que a moto com que conduz é agora a mesma com que venceu o Grande Prémio do Japão.
“Motegi, onde chegámos depois do bom teste de Misano, mostrou que, se estiver nas condições certas, posso sair-me bem”, disse.
“O que aconteceu a seguir, do meu ponto de vista, é algo inaceitável, quase indescritível, porque se começa com uma moto que teoricamente ganhou a corrida anterior, mas não se consegue forçar.
“Lutas muito, estás sempre no limite. A mesma coisa este fim de semana.”
Bagnaia acrescentou ainda que os seus “100%” foram suficientes para vencer no Japão, mas só lhe teriam valido um top 10 em Phillip Island.
“O que aconteceu a partir da Áustria? Não sei responder; prefiro seguir em frente.
“Sabemos que é um ano difícil e que algo não está a bater certo com os resultados que temos alcançado.
“Uma situação desafiante. O que posso fazer é dar sempre 100%: no Japão, foi o suficiente para ganhar. Aqui, na melhor das hipóteses, ter-nos-ia colocado no top 10.”
Para agravar os problemas de Bagnaia, Fabio Di Giannantonio, também com uma Ducati GP25, terminou em segundo lugar no Grande Prémio da Austrália de domingo.
Bagnaia perdeu também o terceiro lugar na classificação para Marco Bezzecchi, da Aprilia.
Embed from Getty ImagesFonte : Crash.net









